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Mato Grosso já está liberado para o plantio com o fim do vazio sanitário mas chuvas ainda não vieram. Safra exige atenção dos produtores

16/09/2015 O estado de Mato Grosso já está liberado para o plantio com o fim do vazio sanitário mas chuvas ainda não vieram. Safra exige atenção dos produtores Mesmo com o fim do período de vazio sanitário no Mato Grosso nesta terça-feira (15), os produtores ainda não iniciaram o plantio na espera do volume de umidade necessário no solo. Segundo o diretor técnico da Aprosoja MT, Nery Ribas, a região passa por um período de estiagem, por isso as primeiras chuvas ainda não devem ser suficientes para umedecer o solo nas condições ideias. Nesta safra a expectativa é que o estado cultive uma área de grãos de 9,2 milhões de hectares, com a produção batendo o recorde em 29 milhões de toneladas, de acordo com projeções do Imea. Conforme divulgou a Aprosoja em seu boletim de orientações técnicas a faixa de temperatura do solo adequada para semeadura da soja varia de 20ºC a 30ºC, sendo 25ºC a temperatura ideal para uma emergência rápida e uniforme. Dessa forma, os produtores precisam ter cautela neste inicio de plantio para não realizar "o cultivo logo nas primeiras chuvas e correr o risco de um período de irregularidade climática" podendo ter problemas com déficit e até mesmo replantios, ressalta Ribas. A exemplo disso, a safra 2014/15 apresentou uma baixa incidência de chuvas no mês de setembro atrasando o plantio da soja e consequentemente o cultivo do milho safrinha no estado. A orientação do diretor técnico é que os produtores acompanhem as previsões climáticas para tomada de decisão de inicio do plantio, uma vez que neste ano "não dá para correr risco, a questão cambial é incerta, os custos de produção estão altos e o agricultor não pode errar", avalia. Além disso, Nery alerta que é preciso realizar o Monitoramento Integrado de Pragas (MIP) e o Monitoramento Integrado de Doenças (MID), desde a semeadura até a fase reprodutiva, principalmente devido à ferrugem asiática e à helicoverpa. A orientação é utilizar diferentes modos de ação para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas. Por: Aleksander Horta e Larissa Albuquerque Fonte: Notícias Agrícolas