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Devido aos novos subsídios, China deve manter a produção de milho elevada

10/08/2016 - Os novos subsídios da China para produtores de milho no cinturão de grãos do norte do país irão encorajar uma manutenção do plantio, de acordo com informações de um centro de pesquisa oficial divulgadas nesta quarta-feira, potencialmente ameaçando a tentativa do governo de colocar a produção do grão em linha com a demanda do mercado. A China irá alocar 30 bilhões de iuanes (4,51 bilhões de dólares) em subsídios para produtores de milho em quatro províncias no ano que vem, disse o Ministério de Finanças na terça-feira, substituindo um programa de compras estatais que foi cancelado no início do ano. Os subsídios, descritos como o primeiro lote, deverão ser de 130 iuanes por mu (0,067 hectares), segundo estimativas do Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China, baseadas nas atuais previsões de área plantada. A China, segundo maior consumidor global de milho, disse em março que irá eliminar seu esquema de compras estatais, que já dura anos e que inflou os preços locais, deixando estoques do governo abarrotados com o grão. O plano agora é permitir que o mercado estabeleça os preços para a safra 2016/17. Embora o novo subsídio para o próximo ano seja maior que o esperado, ainda é cedo para prever o seu impacto nas intenções de plantio, ponderou o centro de pesquisa. Fonte: Reuters