English

TRANSNORDESTINA TEM NOVO REAJUSTE E PASSA A CUSTAR R$ 11,2 BILHÕES

06/10/2015 A ferrovia Transnordestina sofre nova revisão e o custo sai de R$ 7,5 bilhões para R$ 11,2 bilhões. Já é a quarta mudança de orçamento de implantação do projeto e consequente adaptação no prazo de conclusão. Em 2004, na concepção, eram R$ 4,5 bilhões necessários para a obra. De lá para cá, o custo foi reajustado para R$ 5,4 bilhões em 2008, depois para R$ 7,5 bilhões em 2011, quando o projeto passou por intervenções mais fortes que incluíram construção de trechos e não mais a recuperação de trilhos existentes. O prazo de entrega também seguiu o caminho e a previsão de ser entregue em 2010 passou para 2012, 2013, 2015, dezembro de 2017 e agora, com status de 52% de engenharia, é prevista para julho de 2018. De acordo com o diretor de planejamento da Transnordestina Logística (TLSA), Edson Pinto, não há obra atualmente em Pernambuco, apenas nos estados do Ceará e do Piauí. "Pernambuco teve uma celeridade muito expressiva em anos anteriores e avançou, mas um embargo na cidade de custódia não permitiu que continuasse o percurso de implantação dos trilhos. Mas são 550 quilômetros de trilhos prontos em todo o projeto e 400 quilômetros são em Pernambuco, por exemplo. Vamos tentar mobilizá-lo em breve e, a partir da ordem de serviço, concluir o trecho de Custódia a Suape em 30 meses", explicou. O diretor participou de audiência da comissão especial de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mediada pelo deputado estadual Miguel Coelho, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O embargo no percurso pernambucano diz respeito à da Igreja São Luiz Gonzaga, em Custódia, no Sítio Fazendinha, que foi validada como patrimônio histórico tombado e, portanto, tinha restrições para demolição. Uma nova rota foi planejada, passando 14 metros ao lado da unidade. Uma nova igreja chegou a ser construída em 2011, mas não houve adesão da comunidade. A Ferrovia Transnordestina possui 1.753 quilômetros, sendo 750 quilômetros deles em Pernambuco. A obra parte de Eliseu Martins, no Paiuí e segue até Salgueiro no Sertão de Pernambuco, de onde partem as duas conexões para os portos de Pecém, no CEará, e Suape, em Pernambuco. Fonte: Diário de Pernambuco(PE)/André Clemente